quinta-feira, 27 de outubro de 2011

A IMPORTÂNCIA DO PERDÃO





O pequeno zeca entra em casa, após a aula, batendo forte os seus pés no assoalho da casa. Seu pai, que estava indo para o quintal para fazer alguns serviços na horta, ao ver aquilo chama o menino para uma conversa.
Zeca, de oito anos de idade, o acompanha desconfiado. Antes que seu pai dissesse alguma coisa, fala irritado:
- pai, estou com muita raiva. O juca não deveria ter feito aquilo comigo. Desejo tudo de ruim para ele.
Seu pai, um homem simples mas cheio de sabedoria, escuta calmamente o filho que continua a reclamar:
- o juca me humilhou na frente dos meus amigos. Não aceito. Gostaria que ele ficasse doente sem poder ir à escola.
O pai escuta tudo calado enquanto caminha até um abrigo onde guardava um saco cheio de carvão levou o saco até o fundo do quintal e o menino o acompanhou, calado. Zeca vê o saco ser aberto e antes mesmo que ele pudesse fazer uma pergunta, o pai lhe propõe algo:
- filho, faz de conta que aquela camisa branquinha que está secando no varal é o seu amiguinho juca e cada pedaço de carvão é um mau pensamento seu, endereçado a ele. Quero que você jogue todo o carvão do saco na camisa, até o último pedaço. Depois eu volto para ver como ficou.
O menino achou que seria uma brincadeira divertida e passou mãos à obra. O varal com a camisa estava longe do menino e poucos pedaços acertavam o alvo. Uma hora se passou e o menino terminou a tarefa. O pai que espiava tudo de longe, se aproxima do menino e lhe pergunta:
- filho como está se sentindo agora?
- estou cansado mas estou alegre porque acertei muitos pedaços de carvão na camisa.
O pai olha para o menino, que fica sem entender a razão daquela brincadeira, e carinhoso lhe fala:
- venha comigo até o meu quarto, quero lhe mostrar uma coisa.
O filho acompanha o pai até o quarto e é colocado na frente de um grande espelho onde pode ver seu corpo todo. Que susto! Zeca só conseguia enxergar seus dentes e os olhinhos. O pai, então lhe diz ternamente:
- filho, você viu que a camisa quase não se sujou; mas, olhe só para você.
O mal que desejamos aos outros é como o que lhe aconteceu. Por mais que possamos atrapalhar a vida de alguém com nossos pensamentos, a borra, os resíduos, a fuligem ficam sempre em nós mesmos.
Cuidado com seus pensamentos, eles se transformam em palavras;
Cuidado com suas palavras, elas se transformam em ações;
Cuidado com suas ações, elas se transformam em hábitos;
Cuidado com seus hábitos, eles moldam o seu caráter;
Cuidado com seu caráter, ele controla o seu destino.







A LATINHA DE LEITE




Um fato real.

Dois irmãozinhos maltrapilhos, provenientes da favela, um deles de cinco anos e o outro de dez, iam pedindo um pouco de comida pelas casas da rua que beira o morro.
Estavam famintos:
‘vai trabalhar e não amole‘, ouvia-se detrás da porta; ‘aqui não há nada moleque...‘, dizia outro...
As múltiplas tentativas frustradas entristeciam as crianças...
Por fim, uma senhora muito atenta disse-lhes ‘vou ver se tenho alguma coisa para vocês...
Coitadinhos!‘ e voltou com uma latinha de leite.
Que festa! Ambos se sentaram na calçada.
O menorzinho disse para o de dez anos ‘você é mais velho, tome primeiro...‘
E olhava para ele com seus dentes brancos, a boca semi-aberta, mexendo a ponta da língua. Eu, como uma tola, contemplava a cena...
Se vocês vissem o mais velho olhando de lado para o pequenino!
Leva a lata à boca e, fazendo gesto de beber, aperta fortemente os lábios para que por eles não penetre uma só gota de leite.
Depois, estendendo a lata, diz ao irmão ‘agora é sua vez. Só um pouco.‘
E o irmãozinho, dando um grande gole exclama ‘como está gostoso!‘ ‘agora eu‘, diz o mais velho.
E levando a latinha, já meio vazia, à boca, não bebe nada.
‘agora você‘, ‘agora eu‘, ‘agora você‘, ‘agora eu‘...
E, depois de três, quatro, cinco ou seis goles, o menorzinho, de cabelos encaracolado, barrigudinho, com a camisa de fora, esgota o leite todo...
Ele sozinho. Esse ‘agora você‘, ‘agora eu‘ encheram-me os olhos de lágrimas...
E então, aconteceu algo que me pareceu extraordinário.
O mais velho começou a cantar, a sambar, a jogar futebol com a lata de leite.
Estava radiante, o estômago vazio, mas o coração trasbordante de alegria.
Pulava com a naturalidade de quem não fez nada de extraordinário, ou melhor, com a naturalidade de quem está habituado a fazer coisas extraordinárias sem dar-lhes maior importância.
Daquele moleque nós podemos aprender a grande lição, ‘quem dá é mais feliz do que quem recebe.‘
É assim que nós temos de amar.
Sacrificando-nos com tal naturalidade, com tal elegância, com tal discrição, que os outros nem sequer possam agradecer-nos o serviço que nós lhe prestamos."



sábado, 15 de outubro de 2011

O Caminho da Loucura






Quase todos os seres humanos
Possuem uma característica típica
Da esquizofrenia: fazerem continuamente
As mesmas coisas e ficar à espera de
Resultados diferentes.
Todas as pessoas querem vidas
Melhores, mais saúde, melhores
Relacionamentos, mais abundância
Financeira...
Mas... Dia após dia fazem exatamente
As mesmas coisas!
À espera de um milagre.
Que nunca irá acontecer!
Porque são loucas...
Porque acreditam que vão mudar
De vida sem mudar.
Porque se meditarem o suficiente
Serão abençoadas com milhares de
Coisas boas, sem necessidade de mudar
O que quer que seja.
Já reparou que à sua volta, na
Natureza, nada permanece constante?
Tudo muda continuamente.
E no entanto, você... Que quer mudanças
Na sua vida, está a espera que elas ocorram
Sem mudar.
Bem vindo à insanidade!
A maior parte das pessoas tem um sonho
E faz planos para o manifestar e medita.
E acredita na lei da atração e até é capaz
De escrever alguma coisa e esperar que
As pessoas à sua volta comecem a mudar...
E nada acontece...
Porque a mudança tem que começar dentro
De cada um primeiro!
Tudo começa com os rótulos que colocamos
Sobre cada experiência do nosso cotidiano.
Qualquer experiência sua é sempre uma
Aprendizagem.
O "bom" e o "mau" é apenas um rótulo que
Voce decide colocar.
Quando sentir que a experiência merece um rótulo
"negativo" aprenda, antes de colocaro rótulo, a
Afirmar algo como "não sei de que forma esta
Experiência é boa pra mim, mas é!"
Quanto mais negativo for aquilo que
Tenho pra dizer, mais demoro pra dizer.
É uma técnica ensinada por d. Juan, dissolver a
Negatividade para dar poder à divindade.
Ame cada experiência se quer atrair
Experiências melhores.
E lembre-se que jamis passará por uma
Experiência "dramática", a menos que
Esteja preparado/a para ela.
"quem vive no presente com olhos no passado
Descobrirá que não tem futuro."
"insanidade é fazer repetidamente as
Mesmas coisas e esperar resultados diferentes."
Pare de se queixar para que esse tema se
Dissolva.
Agradeça mais!
Reclame menos!
Em tudo que fazes, lembra-te:
O universo não é estúpido!

Edmilson l souza



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